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Número de casas vendidas regista um aumento de 13% em 2024

Número de casas vendidas regista um aumento de 13% em 2024

Mais casas vendidas e a um preço mais elevado. Segundo a Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, em 2024, o número de casas vendidas subiu 13,1% e os preços das casas 12%. 

27 Feb 20253 min

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Venda de casas aumenta 13% em 2024 e preços das casas 12% 

Os dados são da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal e revelam que, em 2024, o número de casas vendidas subiu em 13,1% e os preços das casas aumentaram 12%

Paulo Caiado, líder da Associação, neste retrato sobre o setor imobiliário em 2024 constata que não poderá ser verdade “que exista uma crise generalizada na habitação, tendo em conta a valorização do mercado imobiliário que se tem registado, o facto de 73% dos agregados familiares em Portugal terem imóveis e 65% terem a casa paga”. 

Pelo que se lê em notícia do Notícias ao Minuto, os dados apontam ainda que muitas das soluções aplicadas atualmente ajudam a reduzir impacto na baixa do preço das casas, impedindo a acessibilidade para a generalidade das pessoas. 

Isto é, fazer com que as casas fiquem 10% mais baratas não significa que as mesmas fiquem acessíveis para ninguém pois “os preços distanciaram-se muito dos rendimentos das famílias”. 

Os dados dizem ainda que os compradores estrangeiros representaram em 2024 cerca de 12% do volume de vendas, com uma taxa de crescimento médio anual de 8% entre 2019 e 2024, ganhando um “papel crucial no mercado”. 

A APEMIP destaca ainda as mudanças significativas na estrutura demográfica e socioeconómica da população portuguesa nas últimas décadas. Entre 1981 e 2021, a população aumentou 5%, atingindo 10,3 milhões de habitantes. No entanto, nesse mesmo período, o tamanho médio das famílias diminuiu de 3,3 para 2,5 membros. 

Entre 2011 e 2021, a população estrangeira em Portugal registou um aumento expressivo de 37%. Segundo a associação, este crescimento tem contribuído para a diversificação do mercado habitacional e para um aumento da procura por habitação. 

Um dos principais fatores que tem levado à subida dos preços no setor imobiliário é o desajuste entre a oferta e a procura. A APEMIP sublinha que, entre 2011 e 2021, o crescimento do ‘stock’ habitacional foi muito reduzido, com apenas 11 mil novas habitações construídas anualmente. 

Paralelamente, desde 2015, as vendas de imóveis residenciais têm registado um crescimento contínuo, impulsionado tanto pela procura nacional como pelo crescente interesse de investidores internacionais. 

"A valorização dos imóveis mantém-se devido ao desequilíbrio entre a oferta e a procura", explica a APEMIP, citada na notícia. Atualmente, o preço médio por metro quadrado ronda os 5.000 euros em Lisboa e 3.300 euros no Porto. No segmento de luxo, os valores 'prime' já atingiram os 10.000 euros na capital e 7.500 euros na cidade do Porto.

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