Museu Virtual do Seguro inaugura espaço físico no Barreiro

Museu Virtual do Seguro inaugura espaço físico com mais de 800 peças e uma exposição interativa 

O novo espaço físico do Museu Virtual do Seguro no Barreiro reúne um vasto acervo documental e memórias visuais sobre a história dos seguros em Portugal. Pelo que se lê no Jornal ECO, é Vítor Alegria, do Clube CHAPAS, quem explica a importância desta iniciativa. 

Este novo espaço situa-se na chamada "cidade dos arquivos", nas antigas instalações da CUF, posteriormente Quimigal, e acolhe mais de 800 peças museológicas. Além disso, dispõe de uma biblioteca e uma hemeroteca com inúmeras publicações reunidas pelos membros do Clube CHAPAS. 

O museu pode ser visitado às quartas-feiras mediante marcação prévia e prepara para breve a exposição "Garagem dos Sinistros". Neste evento, através de um cenário realista com um automóvel e uma moto destruídos em acidentes, especialistas – desde médicos a peritos – irão promover conversas interativas para sensibilizar o público, tanto jovens como adultos, sobre segurança rodoviária e seguros. 

Situado ao lado do Arquivo Histórico Ephemera, dinamizado pelo historiador político Pacheco Pereira, o museu conta com Vítor Alegria como principal impulsionador. Este espaço integra ainda o Arquivo da Fundação Amélia de Mello, o Museu Industrial, o Espaço Memória e o Arquivo dos Portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra, tornando-se parte de um importante polo cultural e documental. 

A ideia de criar este museu surgiu há 13 anos, quando um grupo de entusiastas fundou o CHAPAS – Clube História e Acervo Português da Atividade Seguradora. Desde então, Vítor Alegria tem liderado a recolha, organização e preservação de documentos e objetos que contam a relevância dos seguros ao longo da história. 

Depois de conquistar mais de 10 mil publicações numa página do Facebook e lançar o site do Museu Virtual dos Seguros, chegou o momento de estabelecer um espaço físico dedicado à memória do setor segurador em Portugal. 

"Os seguros sempre acompanharam a vida das pessoas ao longo da história do país", destaca Vítor Alegria, recordando que o primeiro contrato de seguro português foi assinado pelo rei D. Dinis em 1294, protegendo os navegadores pioneiros nas suas expedições comerciais além-fronteiras. 

O Clube CHAPAS continua a incentivar doações de documentos, imagens e objetos históricos relacionados com os seguros, garantindo que todo este património será preservado e tratado com respeito. 

Para agendar uma visita ou obter mais informações, consulte a página de Facebook do Clube CHAPAS, o site do clube ou o site do Museu Virtual do Seguro. 

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