Em que áreas de estudo há mais dificuldade para encontrar emprego?
Relatório divulgado destaca as áreas de estudo com maior dificuldade em encontrar oportunidades profissionais.
Quais as áreas de estudo com menos propensão a encontrar emprego?
Segundo relatório do estudo “Jovens à procura de emprego inscritos no IEFP: Características, Trajetórias e Colocações” do Observatório do Emprego Jovem (OEJ) do ISCTE, divulgado pelo Notícias ao Minuto, é essencial tomar escolhas educativas e profissionais mais informadas.
Isto porque, mediante a área de estudo, pode ou não ter maior dificuldade em encontrar emprego. Os dados concluem que os jovens com formação superior nas áreas das Ciências Sociais, Comércio e Direito (41,6% dos jovens com formação superior inscritos no IEFP), e nas Artes e Humanidades (15,1%) têm mais dificuldade em encontrar oportunidades profissionais.
“A empregabilidade deste grupo pode aumentar se as instituições de ensino superior promoverem a expansão de áreas de formação com elevada procura por parte das empresas”, pode ler-se na notícia que cita Maria do Carmo Botelho, docente e investigadora do ISCTE e co-autora do estudo. “Também devem ser desenvolvidas políticas ativas de emprego para eles, nomeadamente informando os empregadores das vantagens da interdisciplinaridade nos seus quadros”, lê-se também.
Então, o relatório recomenda que as escolhas educativas e profissionais passem a ser mais informadas, com um esforço suplementar para atrair mulheres para as áreas das engenharias e tecnologias de informação.
A importância deste segundo fator passa pelo facto de as mulheres representarem 56,3% dos jovens inscritos à procura de emprego, por ser um grupo sobre representado nas áreas de formação com maior dificuldade a encontrar emprego.
Para diminuir a percentagem de jovens com dificuldade no mercado de trabalho, o relatório sugere ainda programas de “reskilling” nas universidades e politécnicos para os jovens poderem adquirir competências diferentes das da sua primeira passagem pelo ensino superior.
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