Demissão do PM: Medidas do OE que valorizavam rendimentos perdem validade
Com a demissão do Governo, de acordo com a Constituição da República Portuguesa, a proposta do Orçamento do Estado para 2024 perde a validade. Pelo que todas as medidas direcionadas à valorização dos rendimentos dos portugueses e ao apoio à habitação serão repensadas. Perceba melhor, em seguida.
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Proposta do OE2024 perde validade com demissão do Governo
A proposta do Orçamento do Estado para 2024 caduca agora com a demissão do Primeiro-Ministro (PM), António Costa. É a Constituição da República Portuguesa que o impõe: “As propostas de lei e de referendo caducam com a demissão do Governo”, número 6 do Artigo 167.º.
Esta proposta já tinha sido aprovada pela generalidade, mas perde agora a validade com o anúncio de Costa. O-PM apresentou a sua demissão ao Presidente da República, que não se opôs à decisão.
A demissão decorre na sequência de o Ministério Público ter revelado que António Costa está sob uma investigação autónoma do Supremo Tribunal de Justiça sobre projetos de lítio e hidrogénio.
Foi na sua residência oficial, em São Bento, Lisboa, que António Costa justificou a sua demissão, com o facto de considerar que as funções de primeiro-ministro não são “compatíveis com a suspeita de qualquer ato criminal”. Note que também esta residência foi alvo de buscas, direcionadas também ao seu chefe de gabinete, Vítor Escária e membros do seu Governo.
Foram oito anos de Governo, em que António Costa se manteve como Primeiro-Ministro de Portugal, tendo sido empossado a 26 de novembro de 2015 por Cavaco Silva, o Presidente da República à data.
Mas que medidas com impacto nos rendimentos caducam?
Relembre-se então quais as medidas da proposta do OE2024 que iriam valorizar os rendimentos dos contribuintes, que ficam agora caducadas com a demissão do Governo:
De reforço aos rendimentos
- Redução da taxa média de tributação do IRS para todos os escalões de rendimento;
- Alargamento do IRS Jovem;
- Passe gratuito para todos os estudantes até aos 23 anos;
- Devolução de um ano de propina por cada ano de trabalho declarado em Portugal;
- Aumento do Salário Mínimo Nacional de 760 euros para 820 euros;
- Atualização das pensões em 6,2% até 1020 euros;
- Valorizações nos salários da Administração Pública;
- Trabalho suplementar até 100 horas anuais remunerado;
- Eliminação da redução das ajudas de custo e subsídio de transporte;
- Aumento da dedução de quotizações sindicais de 50% para 100%;
Na habitação
- Orçamento de quatro milhões de euros para o programa Porta 65+, que seria alargado a agregados monoparentais ou com quebra de rendimentos superior a 20% nos três meses anteriores;
- Orçamento de cinco milhões de euros para o programa Arrendar para Subarrendar, direcionado a agregados com um rendimento anual bruto igual ou inferior ao 6.º escalão de IRS, com 106 casas de renda acessível sorteadas em 18 concelhos do país;
- Reforço do parque público de habitação a custos acessíveis para agregados com rendimentos intermédios, que seria alargado a 6.800 habitações até 2026, orçamentado em 216 milhões de euros.
Estas medidas perdem a validade, e prevê-se que entremos em 2023 com o orçamento “velho”, em regime de duodécimos.
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