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Precisa de gerir as suas dívidas? Atente a estes 10 passos

Precisa de gerir as suas dívidas? Atente a estes 10 passos

Se está a precisar de (urgentemente) gerir as suas dívidas, preste atenção a estes 10 passos. 

28 May 20256 min

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10 passos para gerir melhor as suas dívidas

O orçamento familiar está no limite e precisa de sair de uma situação de incumprimento? A DECO PROteste partilhou 10 estratégias, citadas no Notícias ao Minuto, para ajudar quem precisa de gerir rápido as suas dívidas

“A renda de casa aumentou, as idas ao supermercado estão cada vez mais caras, o frigorífico teve de ser substituído e o dinheiro não estica até ao fim do mês. Quando se apercebe, as duas últimas prestações do carro estão por pagar e a instituição de crédito reclama a regularização da dívida”, pode ler-se na notícia a declaração da DECO PROTeste.  

Confira as recomendações partilhadas pela organização de defesa do consumidor: 

1. Evite fazer mais compras a crédito 

“Não está a conseguir pagar prestações? Aumentar a dívida não irá ajudar a resolver o problema. Se costuma utilizar o cartão de crédito ou de fidelização de lojas (com opção de crédito), procure sempre saldar o extrato do cartão na totalidade, para não ter de pagar os elevados juros associados. Na prática, adia o pagamento da despesa em cerca de um mês.” 

2. Faça um orçamento doméstico 

“O primeiro pode custar um pouco a fazer, pois é preciso estruturá-lo, mas, quanto mais o utilizar, mais fácil será mantê-lo atualizado e tirar o melhor partido desta poderosa ferramenta de organização das finanças pessoais. O orçamento deve incluir todas as despesas e receitas do agregado familiar. 

Nas despesas, inclua quer as fixas (contas da água e da eletricidade, por exemplo) quer as variáveis, como o vestuário, a saúde e o lazer. Conte também com um fundo de emergência, necessário para cobrir despesas inesperadas, como a avaria de um eletrodoméstico ou uma doença. Se conseguir, crie igualmente uma poupança para objetivos de longo prazo, como ter uma reforma mais confortável.” 

3. Registe todos os seus gastos diários 

“Logo de manhã, toma o café na pastelaria do bairro e compra uma raspadinha. Vale a pena anotar este gasto? Sim, vale. Não são só as grandes despesas que consomem o orçamento familiar. Várias pequenas despesas, quando somadas, podem fazer muita diferença para o equilíbrio das contas. Ao registar todos os valores, mesmo os que parecem insignificantes, saberá exatamente para onde foi o seu dinheiro.” 

4. Elimine despesas supérfluas 

“Se está a tentar reequilibrar o seu orçamento, pode ser necessário eliminar custos desnecessários. Pare um pouco para pensar onde pode cortar. Se as suas dívidas não forem muito elevadas, pode ser possível fazer ajustes sem comprometer significativamente a sua qualidade de vida. Um exemplo é levar mais vezes o almoço na marmita, ao invés de comer todos os dias no restaurante ao lado do trabalho. 

Caso as suas dívidas exijam medidas mais drásticas, pode cancelar pacotes de telecomunicações ou subscrever planos mais básicos, por exemplo. Fazer todas as refeições em casa também permite poupanças substanciais.” 

Leia ainda: Gerir um orçamento familiar? Conheça a regra de poupança 50/30/20

5. Faça compras mais acertadas 

“Mesmo em tempos de austeridade financeira, pode ser necessário fazer compras com algum peso no orçamento. Por exemplo, se a máquina de lavar roupa deixar de funcionar, terá de a substituir. No entanto, é possível poupar nestas compras, escolhendo bons modelos com um custo mais baixo do que outros de qualidade semelhante. A DECO PROteste disponibiliza uma série de comparadores online que ajudam a tomar as melhores decisões para a sua carteira.” 

6. Aumente os seus rendimentos 

“Muitas pessoas recorrem a um segundo emprego, a meio tempo, para garantirem um rendimento extra. Se a sua situação não obrigar a tal, há, ainda assim, formas de ganhar mais algum dinheiro. Uma delas é vender artigos (roupa, móveis, bicicletas, etc.) de que já não precisa. 

Caso tenha um passatempo ligado, por exemplo, ao artesanato, porque não começar a rentabilizá-lo, juntando o útil ao agradável? Crie páginas comerciais nas redes sociais e/ou comece a frequentar feiras e mercados de artesãos.” 

7. Crie um mealheiro 

“Canalize todo o dinheiro que conseguir poupar ou ganhar com esta mudança de hábitos para um mealheiro destinado a pagar a(s) dívida(s). Não precisa de ser um mealheiro físico. Pode abrir uma conta no banco só com este fim ou ir separando o dinheiro numa poupança associada à sua conta à ordem habitual. Utilize o dinheiro amealhado para fazer amortizações da dívida.” 

8. Organize um ranking dos créditos 

“Tem apenas um crédito? A situação será, em princípio, mais simples de gerir. Mas, se tiver mais do que um, em caso de dificuldades financeiras poderá ser preciso decidir qual irá pagar primeiro. Dê prioridade àquele que tem juros mais elevados, pois estes são aos que pesam mais no orçamento familiar. Após ter conseguido pagar os créditos que estejam no topo da lista, a tendência é que seja mais fácil saldar os restantes.” 

9. Estabeleça objetivos 

“Ter objetivos concretos ajuda a criar um compromisso pessoal para o pagamento das dívidas. Por exemplo, defina quanto quer pagar por mês. Caso não consiga vincular-se a um objetivo tão rigoroso, pode definir que pretende pagar a dívida até ao final do ano em curso, ou no prazo de 18 meses. O importante é que, depois de traçar a meta, se esforce por sair de forma vitoriosa do desafio.” 

10. Renegoceie os créditos 

“Se, por muito que faça, não tiver sucesso com as medidas anteriores, aborde os credores e tente renegociar as condições do seu empréstimo. As instituições de crédito não têm interesse no incumprimento dos clientes, pelo que uma conversa franca poderá abrir caminho a um desfecho mais favorável para si. Lembre-se de que será mais fácil renegociar antes de entrar em incumprimento.” 

Leia também: Renegociação de crédito habitação: Como melhorar as condições do seu empréstimo

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